O Núcleo de Arte do CP, por meio do Programa Encontros com Arte, convida a todos os membros da comunidade escolar para a primeira edição do Palco Aberto #EmCasa, que tem como objetivos conectar a comunidade escolar, mantendo ativo o vínculo social e afetivo durante o período de isolamento social; incentivar a experimentação, o compartilhamento e a fruição de produções artísticas dos/as alunos/as (do ensino regular e da EJA), suas famílias, servidores/as e bolsistas do CP e ressignificar o isolamento social por meio da expressão artística.
Olá, pessoal! Tudo bem aí? Estão inteiros, depois de tantas emoções?
Pois é, as cortinas virtuais do Palco Aberto #EmCasa estão se fechando. Foram 3 semanas de muita arte, alegria e de uma convivência que enriqueceu nossos dias, mesmo a distância! Postamos mais de 50 trabalhos, com as mais variadas expressões artísticas. Emocionamos ao conhecer outras habilidades de filhas, filhos, irmãs, irmãos, mães, pais, monitoras, monitores, bolsistas, funcionárias, funcionários, professoras, professores, amigas, amigos, alunas, alunos das mais variadas turmas e até ex aluno!
Nosso Palco se mostrou muito maior do que poderíamos imaginar! Gostaríamos de agradecer a todos que participaram e dedicaram um pouquinho do seu tempo para permitir que a arte nos aproximasse.
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Fica aqui nosso muito obrigado!
Um abraço,
Kamilla, Sâmara, Bruno, Pitty, Liana e Evandro, essa equipe que produziu o Palco Aberto #EmCasa e até a próxima, pessoal!
PRIMEIRA SEMANA
SEGUNDA SEMANA
TERCEIRA SEMANA
Uso a palavra para compor meus silêncios.
Não gosto das palavras
fatigadas de informar.
Dou mais respeito
às que vivem de barriga no chão
tipo água pedra sapo.
Entendo bem o sotaque das águas
Dou respeito às coisas desimportantes
e aos seres desimportantes.
Prezo insetos mais que aviões.
Prezo a velocidade
das tartarugas mais que a dos mísseis.
Tenho em mim um atraso de nascença.
Eu fui aparelhado
para gostar de passarinhos.
Tenho abundância de ser feliz por isso.
Meu quintal é maior do que o mundo.
Sou um apanhador de desperdícios:
Amo os restos
como as boas moscas.
Queria que a minha voz tivesse um formato
de canto.
Porque eu não sou da informática:
eu sou da invencionática.
Só uso a palavra para compor meus silêncios.
Apanhador de desperdícios, Manuel de Barros